Amores, agora o blog tem um novo quadro: BATE PAPO COM A BIA - ENTREVISTA (...). Esse quadro é para compartilhar entrevistas com cantores, duplas, maquiadoras, entre outros. Aqui vamos obter informações do entrevistado.
Nome: Fernando de Souza Manso
Idade: 20 (Janeiro de 93)
Signo: Capricórni
1)Você trabalha individualmente ou em grupo? Sendo assim, quem mais são?
Por mais que me apresente apenas com meu nome, tenho o prazer de tocar com: Marlon H. Silveira: Piano, Bruno Roque: Violão/Guitarra (depende do formato do show) Bruno Benatti: Cajon/Bateria (depende do formato do show)
Cleiber Guimarães: Baixo. E tem também a Renata Benfica, que eventualmente faz violino comigo.
2)Prêmios,
concursos, e outros reconhecimentos que você queira mencionar?
Concurso
eu só participei da primeira edição do Studio Bouga Festival, em que
fui finalista. Algo que acho importante de citar, é que tenho o
nome no cast de artistas do governo do estado e da prefeitura, me
colocando em eventos super importantes para a cultura centro-oeste, como
o tradicional Canto de Ouro, em que tive a honra de fazer parte por
duas vezes consecutivas, o “Música no Ar”, projeto do Estado que
acontece lá no Oscar Niemeyer, enfim... É isso :D
3)Como você começou a fazer música? Quem o introduziu?
Com
12 anos de idade meu colégio começou a oferecer aulas de violão pela
bagatela de 20 reais mensais. Era mais um preço simbólico, claro. O
professor era o ‘Tio Osvaldo’, professor de Ciências da escola também. O
cara era um gênio, e sem dúvida nenhuma, foi a pessoa que mais me
inspirou em querer dominar um instrumento na minha vida. Compor, comecei
com 13 anos, com alguns intrumentaisinhos sem vergonha, e aos 14 eu já
arriscava em escrever alguns textos, extremamente inocentes ,
mastigados, e na minha opinião, horríveis :p. Mas quase todo mundo é
assim quando olha pro seu próprio passado, então...
4)Como você sabe quando uma musica já está bem e não precisa de mais mudanças?
É simples: Eu não sei! hahahaha
5)Que parte de seu trabalho é a que você menos gosta?
É
algo que dá pra entender o lado dos caras, mas não gosto: Quando estou
sendo contratado por alguns lugares, não é a qualidade de minha música o
primeiro e principal ponto a ser analisado, e sim a minha capacidade de
carregar público. Eu tenho um público bacana aqui em Goiânia, mas eu
toco muitas vezes no ano... Não consigo fazer com que este pague
ingresso em todas vezes, então eu acabo tendo que selecionar e priorizar
alguns eventos para fazer minha divulgação, coisa que odeio, do fundo
do meu coração.
6)Com que freqüência você ensaia?
Isso
é extremamente relativo, haha. Sozinho, eu toco todos os dias durante
umas duas horas, se for somar todos os minutinhos diários. Agora quando
tem algum show maior agendado, reúno o pessoal com umas duas semanas de
antecedência, fazemos umas quatro ou seis horas de ensaio (dividos em
sessões de duas horas), e está tudo certo. Graças a Deus, tenho
excelentes músicos me acompanhando!
7)Três canções chave em sua vida.
É
complicado eu classificar apenas três músicas de tudo que eu ouço. Eu
tenho coisa DEMAIS na minha cabeça, hahaha. MAAAAAAAAAS, se for pra
falar seriam:
Pra ser sincero – Engenheiros. Nem acho uma música
tão suprema assim, mas foi a primeira que eu aprendi na minha vida, e
como tudo na vida, a primeira a gente nunca esquece.
Bold as Love
– Jimi Hendrix . Conheci essa música por uma interpretação GENIAL que
consta no álbum “Continuum” do John Mayer, meu maior ídolo atualmente.
Xeque-Mate
– Fernando Manso. Sim, sou arrogante a este nível, em colocar uma
música minha nas três que mais acho bacana. HAHAHAHA. Mas não posso
deixar de citar essa música como um dos textos mais sinceros que já
escrevi sobre pessoas. Quem nunca achou que jogar com uma pessoa poderia
trazer respostas sobre o veracidade ou não daquele relacionamento? Não
escrevi a música para ninguém em especifico, mas ela profetizou algumas
coisas que vieram a acontecer num período mais tarde da minha vida,
então ela tem lá o seu lugar no meu top 3.
8)Você abriria o show de que banda sem duvidar?
Os
nomes que me vem a cabeça sem pestanejar, são Maria Gadu e Tiago Iorc,
vozes de quem eu admiro absurdamente, mas se for pra falar em banda, tem
uma banda que eu gosto demais
chamada “Supercombo”. O letrista,
um moço chamado Leo Ramos, é um dos caras que mais respeito a nivel
nacional. Tem umas sacadas de metáforas sensacionais, e é um exemplo de
composição, tanto em letra quanto em melodia.
9) Com qual idade você começou a tocar?
12 anos.
10)Qual é a sua relação com os fãs?
Se
eu posso ser sincero com você, eu repugno essa designação “fã”. Não sei,
mas eu simplesmente acho que ela separa o artista do público numa
condição de superioridade que eu não gosto. Eu sempre digo que eu tenho
amigos, e graças a Deus, são muitos. Digo que são amigos, porque todos
me são muito prestativos quando preciso de alguma força em divulgação ou
qualquer outra coisa e eu também tento ser prestativo para com eles no
mesmo nível. Outro dia, convidei uma dessas pessoas pra ir ao meu
próximo show, dia 19/12 no Teatro Goiânia, e ela me disse que talvez não
poderia porque a mãe acabou de sofrer um acidente vascular cerebral, e
está olhando pela mãe neste período agora. Fiz questão de dizer que faço
um curso na área de saúde, faço estágio num hospital bacana, e que
poderia contar comigo para qualquer coisa que precisasse. Contei isso
pra você, apenas para exemplificar essa minha relação com os “fãs”:
Relação de amizade
Gostaram amores? Beijos da Bia :*